Fernando e Sorocaba são uma das principais referências do movimento conhecido como sertanejo universitário. Donos de um dos cachês mais pomposos da década passada, eles emplacaram sucessos como “Madri” e “Bala de Prata”. Além de muito sucesso, a biografia da dupla carrega uma curiosidade sobre o nome e as formações.
Fernando Zor é o quarto cantor a integrar a dupla, que já conta com Sorocaba como a primeira vez desde a formação. O artista, que viveu um romance ioiô com Maiara, é o único que, de fato, se chama Fernando.
Sorocaba se chama Fernando Fakri de Assis. Ele afirma que, quando montou a dupla, em meados dos anos 2000, fez uma brincadeira com seu nome de batismo e o apelido que recebeu por ter sido criado na cidade paulista.
O primeiro “Fernando” foi Humberto Santiago, segunda voz de 2005 a 2007. A parceria, no entanto, acabou na Justiça. O cantor acusou Sorocaba de ter registrado a dupla como marca no nome dele, sem o prévio consentimento.
Sorocaba, que foi pai de gêmeos no ano passado, alegou que Humberto tinha, sim, ciência da marca e negou qualquer irregularidade no desligamento do então parceiro. "Logo que conheci ele, deixei ele bem ciente que entraria num projeto que eu tinha de fazer uma dupla sertaneja”, justificou em entrevista ao programa “Domingo Espetacular”, há 11 anos.
O produtor Everson Felix assumiu provisoriamente a função de “Fernando” após a saída de Humberto. A parceria continuou nos bastidores, com a produção de DVDs famosos, como “Bala de Prata”, responsável por deixar a dupla famosa nacionalmente.
Marcelo Sá foi contratado para a dupla, mas ficou apenas 45 dias no cargo. Ele já era cantor sertanejo, mas era a primeira experiência como segunda voz. A parceria chegou ao fim de maneira repentina, segundo ele. "Me chamaram como amigo, entrei como funcionário e saí como nenhum dos dois. Terminou de uma hora para a outra sem explicação e eu me senti muito à deriva”, expôs.
Sorocaba conheceu Zor, que já foi cotado para participar do “BBB”, através do Orkut. Eles não eram próximos e a amizade se desenvolveu com os anos de trabalho. "Quando gravamos a primeira música, não éramos muito íntimos. Não tinha dado tempo de fazer amizade. O Sorocaba morava em um canto e eu morava em outro, a gente só se via na hora do show... A gente foi se conhecendo na estrada”, relembrou o artista em entrevista a André Piunti.